Ministros de Lula nomearam esposas para tribunais de contas com salários superiores aos seus

Galvestuntum
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A nomeação de esposas de políticos para cargos de conselheiras em tribunais de contas estaduais tem se tornado prática recorrente entre ex-governadores, inclusive entre atuais ministros do governo Lula.

Além de garantir influência direta sobre órgãos responsáveis pela fiscalização das contas públicas, a medida assegura às indicadas remunerações significativamente superiores às dos próprios ministros, que recebem entre R$ 44 mil e R$ 46,5 mil mensais.

Levantamento do Portal da Transparência mostra que pelo menos cinco ministros nomearam as respectivas esposas para tribunais de contas logo após deixarem o governo dos seus estados. Renata Calheiros, esposa do ministro dos Transportes, Renan Filho, lidera a lista com vencimentos que chegam a R$ 79,5 mil no TCE de Alagoas.

A prática, embora amparada por votações legislativas — muitas vezes secretas e sob controle político dos indicantes —, vem sendo duramente criticada por entidades como a Transparência Internacional e o Instituto Não Aceito Corrupção, que defendem novas regras para coibir esse tipo de nomeação, classificada por especialistas como uma forma de nepotismo institucionalizado.

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