Governador ampliou sua relação com prefeitos, manteve sólida a base na Assembleia e alcançou Brasília, de forma a garantir que caberá só a ele próprio a escolha do candidato da base às eleições de 2026

COM O CONTROLE DA SITUAÇÃO, Brandão pôde dizer mais claramente quem quer, em sua base, para sucedê-lo no Governo do Estado
Este blog Marco Aurélio d’Eça publicou em 26/6/2024 o post “De como Brandão agora controla o jogo da sucessão em 2026…”.
- o post mostrava como o governador usou o cacife do Palácio dos Leões para construir uma base sólida;
- além da base de prefeitos, deputados estaduais e vereadores, construiu relação própria no governo Lula.
“Se Flávio Dino tinha ele próprio acesso a Lula e ao PT, Brandão agora tem o Sarney. Se os dinistas têm o próprio Flávio Dino no STF, Brandão agora tem Nunes Marques; se Dino tinha Felipe Camarão e Weverton para 2026, Brandão tem Orleans e Iracema”, apontava o texto, à época.
Passados alguns meses, este blog Marco Aurélio d’Eça voltou a apontar que Brandão buscava caminhos para seguir sem a pressão dos dinistas, sobretudo após a batalha da Assembleia Legislativa, que resultou no empate de 21X21 e ainda segue sem solução no Supremo Tribunal Federal.
Em 15/11/2024, para analisar o assunto, foi publicado o post “Os novos caminhos de Brandão para 2026…”.
- o texto mostra que o governador podia, a partir de então, já não seguir mais com o vice, Felipe Camarão (PT);
- já naquela época, apontava-se que ele deveria apoiar Orleans Brandão (MDB) numa batalha eleitoral épica.
“Alguns observadores da cena política apontam ainda uma terceira opção para o governador: apoiar o prefeito de São Luís, Eduardo Braide (PSD) e sua possível chapa de centro-direita”, ponderou também o texto de novembro.
Mas foi em 5/2/2025 que este blog Marco Aurélio d’Eça mostrou o pulo do gato do governador para decidir seguir sem o dinismo rumo à sucessão; trata-se do post: “Com pesquisa inédita, Brandão tem controle exato de sua força política no Maranhão…”.
“Agora com o levantamento em mãos – que ele distribuiu para estudo a prefeitos e lideranças políticas aliadas – o governador pode ir além, e conduzir, inclusive, eventuais aliados e adversários. Basta saber como ler o estudo do Instituto Prever…”, finalizava o texto.
- desde então Brandão vem conduzindo o vice, Felipe Camarão, com períodos alternados de morde-e-assopra;
- monitorando as bases, sabe também quem teria ou não condições de cerrar fileiras ao seu lado na sucessão.
Foi este controle que o levou a assumir publicamente a preferência por ter o sobrinho, Orleans Brandão – e não Felipe Camarão – como seu candidato em 2026.
Os dinistas, obviamente, não gostaram e vêm tentando fazer o contraponto.
Mas como diz o caboclo, eles que lutem…
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